28.05.2020
As questões colocadas neste estudo de investigação à população, tiveram como objetivo perceber quais as fontes de informação que os Portugueses usam para se informarem sobre a COVID-19 e que confiança depositam nelas, quais as suas atitudes e perceções de risco da doença COVID-19, e níveis de confiança na ciência e cientistas para resolver a crise pandémica.
→ Conheça os resultados preliminares aqui.
Fontes de informação sobre a pandemia
O estudo analisou primeiramente a exposição às fontes de informação. É através de notícias na televisão e na rádio que os portugueses obtêm com maior frequência informação sobre a COVID-19. Páginas de internet de fontes institucionais (exemplo, Direção Geral de Saúde, governo local, organizações internacionais de saúde) são também fontes utilizadas frequentemente, com maior penetração entre a população com menos de 55 anos.
Confiança na informação
De uma forma geral, os portugueses parecem satisfeitos com a comunicação de informação sobre a COVID-19, apesar de muitos a considerarem alarmista e, por vezes, confusa e contraditória.
Perceções de risco
A maioria dos portugueses considera esta pandemia grave e diz-se preocupado, considerando a “doença COVID-19 mais grave que uma gripe sazonal”, e acreditando que “a pandemia pode tomar dimensões fora de controle”.
Confiança nas medidas adotadas pelo Governo
(...) 9 em 10 acredita que as restrições adotadas pelo governo Português foram adequadas, e 6 em 10 acham que as restrições deviam continuar por mais tempo (apenas 33% dizem que as restrições devem ser reduzidas).
Elevado nível de confiança na ciência
Um dos resultados principais deste estudo, é a confiança generalizada que os portugueses depositam na ciência e nos cientistas e investigadores, com a maioria a concordar que vai ser pela ciência que se resolverá este problema.