O Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte) e o Centro de Estudos Internacionais (CEI-Iscte) participam em mais uma edição da Ocupação Científica dos Jovens nas Férias, promovido pela Ciência Viva, a decorrer entre os dias 30 de junho e 04 de julho.
LOCAL: Iscte - Conhecimento e Inovação
DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO
O mundo enfrenta desafios cada vez mais complexos – das alterações climáticas às desigualdades sociais, passando pela revolução digital. E tu, que papel queres ter nesta mudança?
Nesta atividade, vais explorar os grandes desafios da sociedade atual, desenvolver pensamento crítico e colaborar na criação de soluções. Prepara-te para refletir, debater e transformar ideias em ação. O futuro não acontece por acaso – és tu que o constróis!
Inscrições em: Mycienciaviva
ATIVIDADES PREVISTAS
ATIVIDADE 1.
Algowatch: Descodificando os algoritmos e a inteligência artificial
Investigadores: Ana Pinto Martinho e Vítor Tomé
Vivemos num mundo cada vez mais guiado por algoritmos - seja no que vemos nas redes sociais, nas sugestões de vídeos, nas decisões de crédito ou até nas recomendações de emprego. Mas o que são exatamente os algoritmos? Como funcionam? E quais os impactos que têm nas nossas vidas e na sociedade?
Nesta atividade, os aprticipantes vão explorar o "mundo invisível" dos algoritmos: como são construídos, que tipos de dados utilizam e quais os efeitos (positivos e negativos) que podem ter. Atrvés de dinâmicas interativas e jogos de simulação, os jovens vão experimentar como os algoritmos tomam decisões e como essas decisões podem refletir ou até reforçar desigualdades sociais. A atividade propõe um olhar crítico e interdisciplinar, mostrando como as ciências sociais podem ajudar a compreender melhor o impacto social da tecnologia. Será também debatido o papel da ivnestigação científica e da ética no desenvolvimento de sistemas mais justos e transparentes.
ATIVIDADE 2.
Gamblificação dos desportos online entre jovens
Investigadores: César de Cima e Marcelo Moriconi
Descrição da atividade a disponibilizar em breve
ATIVIDADE 3.
Fontes históricas para o estudo dos refugiados em Portugal
Investigador: Fábio Faria
O século XX foi o século dos refugiafos, um fenómeno que continua em crescimento no novo milénio. Esta atividade pretende explorar as diversas tipologias de fontes que podem ser utilizadas para investigar a temática dos refugiados na área da História. Mais amplamente, procura-se explicar como se analisam os materiais recolhidos nos arquivos e bibliotecas e, como através destes podemos estudos o passado, compreender o presente e projetar o futuro.
ATIVIDADE 4.
Noções de corrpução
Investigadores: Inês Ascenso e Marcelo Moricioni
Descrição da atividade a disponibilizar em breve
ATIVIDADE 5.
Criatividades Periféricas: pensar a juventude, arte e cocriação nas periferias urbanas
Investigadores: Madalena Silva, Otávio Raposo e Pedro Varela
Iremos refletir, em conjunto, sobre o que são as periferias urbanas, quem é a sua juventude e qual a importância das práticas artísticas que ali emergem. Nesta atividade, discutiremos o papel da sociologia, da antropologia e de outras disciplinas das ciências sociais na compreensão de bairros atravessados por processos de marginalização, sublinhando a relevância da etnografia e da cocriação enquanto ferramentas de investigação, análise e transformação social. Partilharemos ainda alguns dos documentários que temos vindo a realizar em diferentes contextos periféricos, como exemplo de abordagens colaborativas e criativas desenvolvidas em trabalho de campo.
ATIVIDADE 6.
Descrição da atividade a disponibilizar em breve
ATIVIDADE 7.
Refletir e Agir: juventude, fecundidade e futuro climático
Investigadoras: Dulce Morgado Neves, Sónia Pintassilgo e Violeta Alarcão
Nesta atividade as e os jovens do ensino secundário são convidados a participar num Círculo Cultural - um espaço de diálogo coletivo inspirado na pedagogia de Paulo Freire, onde todas as vozes são valorizadas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. A partir da leitura coletiva de imagens ilustradas, serão explorados temas como intenções e decisões reprodutivas, dignidade mestrual, alterações climáticas e justiça ambiental. Através do diálogo e criação coletiva, o grupo será desafiado a transformar situações-limite em caminhos de esperança e ação, refletindo criticamente sobre as relações entre os seus corpos, os territórios que habitam e os futuros que desejam construir.
