- Notícia
- Eventos
- Iniciativas Recorrentes
- Biografias e Trajetórias
- Cidades & Impérios: dinâmicas locais, fluxos globais
- Workshops de Investigação
- Diversidade Cultural em Famílias Contemporâneas
- Fórum Pesquisas CIES
- Encontros de Estudos sobre a China
- Experiências Culturais
- Experiências Migratórias
- Fórum das Políticas Públicas
- Género, Sexualidade e outros marcadores sociais de diferença
- Leituras ETNO.URB
- Migrações no Espaço Digital: experiências, transformações e resistências
- Movimentos Sociais e Ação Política
- Novas Perspectivas em História Moderna
- Políticas e Práticas Linguísticas e de Literacia
- TALK - Arte e Cultura
- Calls
Sinopse:
Todas as semanas, Kally e Ema percorrem as ruas da Quinta do Mocho para mostrar aos visitantes as obras da maior galeria de arte ao ar livre da Europa. O bairro, considerado “problemático” e “violento”, soube dar a volta aos estereótipos e tornou-se um exemplo da riqueza cultural das periferias de Lisboa. Aproveitando-se da boleia da arte urbana, os seus moradores são os principais responsáveis por esse processo de requalificação discursiva. São eles que impulsionam as visitas guiadas, compõem canções de intervenção e criam coletivos culturais que valorizam o bairro. As expressões artísticas nascidas no Mocho são “gritos de resistência” ao racismo, à precariedade laboral e às imagens mediáticas que o representam negativamente. O filme mostra como a vida de Kally, Ema e o filho está interligada com a reinvenção da Quinta do Mocho. Acompanhamos o quotidiano dessa família que, ao insistir em lutar por uma vida melhor, também afirma o bairro como um ativo celeiro de produção cultural.
Realização: Otávio Raposo
Montagem: Filipe Ferraz e Otávio Raposo
Pesquisa, filmagem e som: Otávio Raposo
Duração: 27 min.
Ano: 2019